KALUNDU

Nome do Grupo, Companhia ou Artista: Benjamin Abras


Estilo: Longa duração


Sinopse: A palavra KALUNDU “equivocadamente” tem sido traduzida como mau agouro. No entanto esta tradução advém também dos olhares demonizantes sobre os antigos Lundus dos Kimbandas onde se chegava ao Kalundu ( transe). KALUNDU é resultado da pesquisa de work in progress onde o multiartista artista Benjamin Abras  pesquisa ao mesmo tempo três linguagens em um fluxo performativo. A primeira: " Cacos Corpórios" , memórias corporais advindas da incorporação de Caboclos e EXUs em sua iniciação na Umbanda. A Segunda: "Corporeidade Cognitiva"  Construindo a corpografia através de desenhos feitos ao longo do processo de imersões, trabalhando a reverberação da imagem na fruição do que estas imagens enquanto escrita ritual de Umbanda provocam em seu corpo, estabelecendo uma ponte entre a tradição afrobrasileira e seu trabalho de arte contemporânea. A terceira : "Dramaturgia Fractal" onde Abras busca no elemento do Tempo Espiralar o estabelecimento do "Transe da Presença" pela constante ressignificação das relações performativas nos elementos dramaturgicos da cena, trazendo para o encontro os fundamentos poéticos desvelados no diálogo entre  ritual tradicional e rito performativo em arte contemporânea.


Ficha Técnica: Elenco, Concepção Cênica, Corpografia, Texto, Direção, Figurino, Cenário, Direção Musical e composições: Benjamin Abras Arranjos: Benjamin Abras e Alexis Martins.  Iluminação: Rodrigo Pinheiro Peres.


Duração: 01 hora


Foto: Cacheado Braga

  • Ano de estréia:

    2014
    2017

  • Data de inserção

    7 de dezembro de 2018