Egbé Awo

Descrição

Estilo: Espetáculo da dança Longa Duração


Sinopse: O espetáculo Egbé Awó (1985), estreava no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG - e, posteriormente, apresentava-se no Parque Municipal de Belo Horizonte. A coreografia apontava para o resgate da ancestralidade africana a partir de uma lenda do Candomblé, em que Ogum une-se a Oxum – um casamento entre esses Orixás: a preparação para o ritual da cerimônia que une essas duas divindades do culto religioso afrobrasileiro. Tratava-se de uma lenda repassada pelo Babalorixá Willian Brant. Através deste espetáculo, a Companhia consolidava entre as principais lideranças dos movimentos sociais, da população negra de Belo Horizonte e, também, da classe artística mineira. O espetáculo imprimia interrelação com os terreiros de Candomblé da cidade de Belo Horizonte. Explicitava o ponto de vista que compreendia como marca identitária de resistência na contemporaneidade. Como manifestação negra da maior importância na formação da cultura brasileira. Quería assim, reforçar que o Candomblé faz parte da dialética e da dinâmica da cultura brasileira. A tríade Dança Afro- Candomblé - Umbanda não devia sair do nosso repertório. Era preciso uma ordem na proposta de criação, devía evitar perder o foco. (Fonte: dissertação de mestrado Evandro dos Passos Xavier)


Ficha Técnica: Cia Bataka


Foto: arquivo pessoal de Evandro Passos

Detalhes

Ano de estréia:

Data de inserção

20 de maio de 2021

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