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O Prêmio Leda Maria Martins referencia e reverencia a rainha de Nossa Senhora das Mercês do Reinado de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá, poeta, ensaísta, pesquisadora, professora e artista Leda Maria Martins. As categorias e as diretrizes da premiação são fundamentadas em referenciais conceituais e culturais que remetem a Martins.
A primeira edição do Prêmio LMM foi realizada no dia 06 de dezembro de 2017, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A premiação contempla obras artísticas negras de todos os tempos, remetendo ao sentido teórico-prático de performances de temporalidade espiralar (MARTINS, 2002), ou seja, “nas espirais do tempo, tudo vai e tudo volta”.
E, desde 2020, o prêmio investe em sua abrangência regional (Belo Horizonte) e nacional.
Em cada edição, um pensamento é elencado para ser tema do Prêmio LMM e, especialmente, orientar o contexto conceitual de seleção de obras premiadas. Dessa forma, além da perene homenagem à Martins, a cada ano a premiação reverencia um pensamento negro e seu/sua autor/a.
Para o processo de seleção das premiadas, cada membro de uma equipe de especialistas faz um levantamento de obras cênicas negras em ressonância com o tema da edição. Posteriormente, tal equipe se reúne para analisar e selecionar as premiadas, de acordo com as diretrizes do prêmio.
Em todas as categorias, a premiação é destinada ao conjunto da obra. Os prêmios fundamentais são LIVROS, CERTIFICADO e TROFÉU – obra artística do mestre Lúcio Ventania (Cerbambu).
O Prêmio Leda Maria Martins tem reconhecido e celebrado as artes brasileiras a partir de noções conceituais e culturais de encruzilhada, muriquinho, oralitura, corpo adereço, performance do tempo espiralar, lugar da memória, afrografia, cena em sombras, palco em negro, ancestralidade e corpo-tela.