Descrição
Estilo: espetáculo
Sinopse: Estilhace é uma performance interativa composta por música, dança e projeção mapeada. Com Júnia Bertolino e Leandro Souza. Os gestos da dançarina capturados por meio de sensores vestíveis atuam em tempo real alterando o áudio do berimbau e de amostras sonoras. O vídeo é alterado em tempo real com base nos gestos corporais e sonoros.
Sabe-se que máscaras compostas de metal eram colocadas no interior da boca do sujeito negro entre a língua e a mandíbula para impedir a fala e também a alimentação durante o trabalho. Anastácia, uma africana escravizada foi condenada a usar máscara até o fim de sua vida. Anastácia continuou falando mesmo que por meio dos orifícios das máscaras, tornando -se um símbolo de resistência do povo negro. A máscara um símbolo do silenciamento, da imposição de senso de mudez e de medo, marcando brutalidade da escravidão e seu legado no racismo. Estilhace versa sobre os silenciamentos e os gestos que possibilitam a fala através dos orifícios das máscaras de metal. Assim como a potência desses gestos-fala que podem estilhaçar máscaras e abalar as estruturas que fomentam tais silenciamentos.Ficha Técnica: concepção, direção, performance, design-programação interativa e webdesign: Leandro Souza. Performance, dramaturgia e coreografia: Júnia Bertolino. Vídeo e Artes gráficas: Paulo Roberto Rocha (e Caio Maggi). Gestão de projeto: Regina Ganz. Projeto de iluminação e operação: Victor Santos. Design e confecção dispositivos vestíveis: Dani Luce Flô.
Fonte: https://www.facebook.com/events/5311724982279388/?acontext=%7B%22source%22%3A%2229%22%2C%22ref_notif_type%22%3A%22event_aggregate%22%2C%22action_history%22%3A%22null%22%7D¬if_id=1661159351705855¬if_t=event_aggregate&ref=notif e https://www.instagram.com/estilhace/ e https://santaterezatem.com.br/eventos/espetaculo-estilhace/. Acesso em 22 de ago. de 2022.
Foto: Jahi Amani